O Tombo de 1560/1565 da Granja da Silva do mosteiro de Santa Maria de Oia. Aspectos da evolução e consolidação do património medieval do mosteiro de Oia no Entre-Lima-e-Minho português através da análise de um documento de Época Moderna

Autores/as

  • Ana Paula Leite Rodrigues Universidade de Santiago de Compostela - Instituto de Estudos Medievais Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Universidade Nova de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.3989/ceg.2012.125.05

Palabras clave:

Monasterio de Oia/Granja de la Silva, evolución patrimonial, organización social del espacio rural, perspectiva ad quem, frontera Galaico-Portuguesa, Historia comparativa, Mosteiro de Oia/Granja da Silva, evolução patrimonial, organização social do espaço

Resumen


El monasterio de Santa María de Oia, situado en la costa del sudoeste de la provincia de Pontevedra, entre Baiona y A Guarda, representa un excelente objeto de investigación en el ámbito del estudio de la frontera medieval entre Galicia y la región portuguesa delimitada por los ríos Límia y Miño. Desde sus comienzos, la abadía de Oia contó con propiedades en Portugal. Una eficaz y cautelosa gestión patrimonial, en conformidad con la tradición cisterciense, conllevó a la multiplicación de los bienes del territorio portugués, bien como a la concentración de los mismos en dos núcleos principales: la Granja da Silva, que reunía todas las posesiones del noroeste de Portugal, y el conjunto de los bienes situados en Lisboa y en el término de Torres Vedras. La reflexión que a continuación presentamos se centrará en parte de las propiedades referidas al primer núcleo, concretamente las que se incluyen en el Tumbo de la Granja de la Silva de 1560/1565. En el marco de nuestra tesis doctoral centrada en el análisis de la proyección económica y social del señorío de Oia en Portugal en la Edad Media, trataremos de averiguar cuáles son las principales aportaciones que nos puede ofrecer el Tumbo en cuanto expresión ad quem de la evolución de un patrimonio que, formándose y consolidándose en la época medieval, se prolonga durante la Edad Moderna. [gl] O mosteiro de Santa Maria de Oia, situado na costa do sudoeste da província de Pontevedra, entre as localidades de Baiona e A Guarda, representa um excelente objecto de investigação no âmbito do estudo da fronteira medieval entre a Galiza e o Entre-Lima-e-Minho português. Desde os primórdios da sua fundação, o mosteiro de Oia possuiu propriedades em Portugal. Uma eficaz e cautelosa gestão patrimonial, em consonância com a tradição cisterciense, possibilitou a multiplicação dos seus bens no território português e a sua concentração em dois núcleos principais: a Granja da Silva, que agrupava todas as possessões do Noroeste de Portugal, e o conjunto dos bens situados em Lisboa e no termo de Torres Vedras. A reflexão que de seguida apresentamos incide sobre parte das propriedades do primeiro núcleo, em concreto as inventariadas ao longo do Tombo da Granja da Silva de 1560/1565. No âmbito da investigação de doutoramento que actualmente levamos a cabo, sobre a projecção económica e social do senhorio de Oia em Portugal na Idade Média, tentaremos averiguar quais os principais contributos que o tombo pode oferecer enquanto expressão ad quem da evolução de um património que, formando-se e consolidando-se na época medieval, persevera durante a época moderna.

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Citas

Rodrigues, Ana Paula, O Tombo da Granja da Silva (1560/1565). Bases para uma análise da propriedade transfronteiriça do Mosteiro de Santa Maria de Oia. Traballo de Investigación Tutelado apresentado em Julho de 2010, na Facultade de Xeografía e Historia da USC. Inédito.

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Publicado

2012-12-30

Cómo citar

Leite Rodrigues, A. P. (2012). O Tombo de 1560/1565 da Granja da Silva do mosteiro de Santa Maria de Oia. Aspectos da evolução e consolidação do património medieval do mosteiro de Oia no Entre-Lima-e-Minho português através da análise de um documento de Época Moderna. Cuadernos De Estudios Gallegos, 59(125), 115–142. https://doi.org/10.3989/ceg.2012.125.05

Número

Sección

Artículos